segunda-feira, 30 de maio de 2011

La vie de Jeanne - Partie III

Bonjour !

E então eu era prisioneira dos Borgonheses.
Passei um bom tempo aprisionada por eles, eles somente me interrogavam, nada mais.
Porém o problema daqueles dias começou quando eles me venderam aos ingleses....

Ah... a prisão inglesa... péssimas memórias...

Fui mantida em uma cela vigiada 24 horas por dia e então teve início meu julgamento...
Primeiro foram diversas audições em que me acusavam de diversos crimes, tantos que não consigo me lembrar da maioria deles. Mas em geral sempre me julgaram como bruxa e herege.
Estando naquele lugar me pediram para fazer um juramento de que diria total verdade sobre o que me perguntassem....
De início estive relutante, mas por fim eu o fiz... e então vieram as perguntas que eu já esperava.
Perguntas sobre minhas vozes.
(Eram de Santa Catarina, Santa Margarida e São Arcanjo Miguel)
Perguntas sobre minha fé.
(Dieu é o meu Senhor, nada mais)
 Perguntas sobre minha missão.
(Eu fiz o que Dieu me pediu)
Perguntas sobre minhas vestimentas.
(Elas não eram um insulto para minha alma ou fé)
...Haviam porém, perguntas que me recusei a responder, pois eram segredos que jamais revelarei.

Ao passar do tempo, os mensageiros de Dieu sempre me reconfortavam, e no final de tudo aquilo...                                                                                    ....eu seria salva.

Infelizmente minhas respostas não satisfaziam os ingleses, ou talvez eu não estivesse sendo humilhada o bastante, de qualquer forma depois de algum tempo tentaram me torturar, e a cada dia que passava eu ficava mais assustada e... cansada.
No começo, esses interrogatórios tinham platéia, nobres ingleses que estavam interessados em ver minha humilhação, pessoas que tinham que ser contidas pelos guardas a cada resposta que eu dava, tão hostis quanto meus juízes. Mas depois de toda aquela agitação decidiram manter os julgamentos em silêncio, logo só havia eu e os homens que me julgavam.
E em meio a esses dias minhas voz diziam para ser valente, responder somente o que não achasse sagrado demais e sempre dizer a verdade.
Sempre orei para meus protetores e me mantive firme por aquelas seis semanas.
Lembro de quando adoeci e me foi permitido um tempo para descansar, mas logo depois veio o dia fatídico...... o dia em que eu fraquejei.
Sim, eu temia a morte pelo fogo, então.... quando descobri minha sentença tive medo da dor que sentiria... e fraquejando assim, assinei um papel em que prometia usar roupas femininas e me subjugava a igreja.
De volta a prisão inglesa, minhas vozes me repreenderam...não havia cumprido minha promessa com Dieu, mas mesmo assim elas entenderam meu medo.
Por fim entendi que passando por tudo isso o que seria salvo...........
Minha alma seria salva.
Naquela noite voltei a usar minhas roupas masculinas, quando os carcereiros voltaram.... eu voltei contra minha palavra, aquilo que assinei foi por medo e agora minha fé estava renovada.

 E então o dia chegou.
Me deram um manto para usar, andei pelo caminho a minha frente, ingleses eram os expectadores e haviam os fiéis que estavam em arquibancadas...
Senti tanto medo ao subir até o local da minha morte, dava passos tão pesado que achei que o chão ia ruir... sim, estava com medo. E então disseram meus crimes...

"Que a mulher comumente chamada de Jeanne la Pucelle... será denunciada e declarada feiticeira, adivinha, pseudoprofeta, invocadora de maus espíritos, conspiradora, supersticiosa, implicada na prática de magia e afeita a ela, teimosa quanto à fé católica, cismática quanto ao artigo Unam Sanctam, etc, e, em diversos outros artigos de nossa fé, cética e extraviada, sacrílega, idólatra, apóstata, execrável e maligna, blasfema em relação a Deus e Seus santos, escandalosa, sediciosa, perturbadora da paz, incitadora da guerra, cruelmente ávida de sangue humano, incitando o derramamento do sangue dos homens, tendo completa e vergonhosamente abandonado as decências próprias de seu sexo, e tendo imodestamente adotado o traje e o status de um soldado; por isso e por outras coisas abomináveis a Deus e aos homens, traidora das leis divinas e naturais e da disciplina da Igreja, sedutora de príncipes e do povo, tendo, em desprezo e desdém a Deus, consentido em ser venerada e adorada, dando as mãos e a roupa para serem beijadas, hereje ou, de qualquer modo, veementemente suspeita de heresia, por isso ela será punida e corrigida de acordo com as leis divinas e canônicas..."(*)

Entrei em desespero, as lágrimas escorriam pelo meu rosto sem qualquer controle, orei a Dieu em voz alta. E juro que vi alguns telespectadores chorarem também....

E então fiz meu último pedido em vida, uma cruz diante de meus olhos enquanto estivesse morrendo, fui ouvida... e um soldado inglês ainda me entregou uma menor para segurar e então começou...

Fui acorrentada e logo o fogo estava acesso....
Ah...

...aquela horrível sensação...

...eu gritava pela dor...

...todo meu corpo estava envolto em chamas....

...pessoas assistiam minha morte tristemente....

...depois de um tempo...

...meus gritos não eram mais ouvidos na praça.

E então eu, com 19 anos de idade vim a falecer....





Essa foi minha história ^^

Minhas cinzas foram jogadas no rio Sena, e depois meus companheiros e família foram a julgamento para me livrar dos crimes que fora acusada, eles conseguiram isso com êxito.

E então minha moradia no reino de Dieu começou, ah sim, gostaria de dizer o que aconteceu com meus amados amigos *--*

Jean d’Metz – Jean voltou para Vaucouleurs e recebeu presentes do Rei por sua atuação na guerra,nunca me disse como morreu.
La Hire – Continuou com sua vida militar por mais alguns anos, era o que gostava, disse que morreu no campo de batalha por uma doença desconhecida.

Duque Jean de Alençon – Alençon continuou a vida militar até a rebelião na sucessão ao trono, felizmente ele foi perdoado por isso e pode viver mais um tempo ajudando a França, morreu em uma prisão, após ser acusado de traição.
Dunois, The Bastard of Orleans – Dunois continuou sendo o regente de Orleans até o fim de sua vida, sempre se preocupando com seu povo, morreu de forma natural.

Gilles de Rais – Ah..... Gilles, infelizmente seu destino não foi como eu esperava, após eu morrer ele disse ter perdido sua “deusa” e por isso se isolou do resto da sociedade, e passou a cometer crimes hediondos até o dia em que fora preso e depois executado.

Charles VII – Ah, meu querido rei e amigo, que após minha morte provou que Dieu estava certo, como sempre, e se tornou um esplêndido rei, porém seu filho Louis, o responsável pela rebelião, não compreendia vossa pessoa, então foi traído pelos filhos e deixado para morrer.

E então a Guerra dos Cem Anos, que teve inicio em 1337 até 1453, por disputas entre a França e a Inglaterra finalmente veio a ter um fim, pouco tempo após minha morte, finalmente meu lar estaria em paz. 

Au revoir .

Francis nii-san, obrigada por cuidar de mim nessa época, espero... que minha vida tenha servida de algo para você.... E sempre se lembre dos momentos que passamos juntos e das coisas que aprendemos e ensinamos um ao outro. Espero que sempre consiga novas memórias felizes, mantenha-se perto dos seus amigos, eles são tesouros preciosos. Desfrute sua liberdade porque ambos sabemos o quanto é ruim perde-la, seja bondoso com os outros. Honre aos homens que perderam sua vida lutando pelo seu bem, nunca fuja de uma batalha e sempre esteja pronto para oferecer a mão para alguém que precisar. Ore para Dieu, ele sempre estará te observando e cuidando de você. Respeite o próximo se deseja ter respeito também. Cuide bem de suas crianças, pois elas são o futuro, os ensine as coisas certas, repudie as erradas. Se desejar chorar saiba que alguém sempre estará disposto a enxugar suas lágrimas, por isso esteja pronto para secar as lágrimas de outras pessoas. Se sentir dor, respire fundo e olhe para o céu, tentarei reconfortar todos seus sofrimentos. Se vier a amar alguém, esteja sempre ao lado dessa pessoa não importa o que aconteça. Se vier a odiar alguém, esteja sempre ao seu lado e aprenda a perdoar.... nenhuma atitude merece ser alvo de tanto ódio. Se cair, levante. Se tropeçar, observe melhor o caminho. Se chover, o sol sempre aparecerá depois. A vida sempre vai continuar, não importa o que ocorra, entenda isso e será feliz. Não olhe para o passado, pois o futuro  é o que pede sua atenção. Se sentir triste, respire o ar puro... ele limpará sua mente. E se desejar falar comigo saiba que sempre estarei aqui para ouvir. Viva em paz, Francis, sempre estarei te observando e sorrindo para você.
05/30/1431
 
(*) – Trecho tirado do livro Santa Joana D’Arc (Ed. N.Fronteira, 1964, p. 263/294 - Victoria Sackiville-West)

[OFF: Como eu havia dito esse é o meu último post como Jeanne, espero ter esclarecido dúvidas sobre a vida dela. Se alguém for querer o blog é só me falar que eu o entrego :T]


terça-feira, 26 de abril de 2011

La vie de Jeanne - Partie II

Bonjour !


Onde eu tinha parado ? ah...sim ^^

Logo após o ataque Borgonhês, fui com meu tio Durant Laxard para Vauncoleurs, único lugar que conhecia onde teria chances de conhecer o Delfim, a primeira coisa que poderia fazer era encontrar o regente de Vauncoleurs, e assim fizemos. Meu tio [Na verdade ele era primo da Jeanne, mas pela diferença de idade ela o chamava de tio :T] me levou para convencer o Capitão Robert de Baudricourt a me levar até Chinon, onde o Delfim estava, mas podem imaginar que uma pessoa do status dele não ia acreditar no que eu dizia, então ele me mandou de volta para casa.
Podem me chamar de teimosa ou cabeça dura, mas sei que fiz a escolha certa ao voltar todos os dias para rezar na igreja do castelo de Sir Robert,por alguma razão as pessoas começaram a me chamar de “Virgem de Lorena” deve ser por causa da profecia de Merlin, mas eu não era a Virgem e creio que ainda não seja, em alguma das minhas idas ao castelo eu conheci o Jean d’Metz e Bertrand de Poulengy ^^.

Ambos trabalhavam para Sir. Robert, mas diferente dele, eles acreditaram em mim, por sinal foram duas pessoas que me acompanharam até o fim de minha jornada, eles me entregaram roupas masculinas, assim como os havia pedido, e talvez... pela fé que colocaram em mim que Sir. Robert tenha me permitido ir a Chinon, o que importa era que aquela etapa da minha missão estava cumprida. E assim eu, Jean e Bertrand saímos de Vauncoleurs e rumamos em direção ao Delfim.

Chinon
Ah, Chinon... o local em que tudo resolveu mudar. Após mais de 10 dias de viagem e mais alguns esperando e orando, recebi a permissão de visitar o Delfim em sua corte, era um local belo, cercado pela nobreza.... mesmo assim, era manchado pela escuridão da época...

Adentrei no salão timidamente, os presentes abriram passagem para a direção do trono e eu segui esse caminho, ficando frente ao homem sentado no trono, mas.... não era este o delfim que procurava.

Talvez estivessem me testando, eu não saberia dizer, estava confusa demais para pensar nisso no momento, olhei em volta e avistei o homem a quem minhas vozes me contaram, ali... dentre um grupo de mulheres, estava meu querido Delfim, rapidamente me ajoelhei perante sua presença, a multidão pareceu aprovar minha ação, eu não me lembro, olhava diretamente para o homem que seria o Rei da França.

Pedir para lhe falar em particular, felizmente meu pedido foi atendido, mas claro... nem ele tinha tanta confiança em mim ainda, então ele me pediu um sinal de que fosse enviada de Dieu.... e eu o mostrei. Sei que devem estar curiosos sobre o que era, mas juramos guardar segredo sobre aquilo ^^’.(*)

Após nossa conversa Charles VII mostrava grande confiança em mim, porém como nada é fácil nessa vida, seus conselheiros me mandaram para um interrogatório e depois um exame para provar minha virgindade. Passei com louvor dessas provações, minha missão não estava cumprida e eu faria o necessário para realizar o desejo de Dieu.
Finalmente, aos meus dezessete anos, foi permitido me unir ao exercito, rumamos para Tours, onde consegui meu estandarte, minha armadura branca, me livrei de meus cabelos longos e pedi que me buscasse a espada de Carlos Martel, enterrada atrás do altar da igreja de Santa Catarina, minha protetora.(**).

 E então fomos para Blois, onde conheci mais pessoas que seriam importantes em minha jornada Jean de Alençon, ou Duque de Alençon, Raul de Gauncourt, Regnault de Chartres, Poton de Xaintrailles, Gilles de Rais e Ètienne de Vignolles, o conhecido La Hire.

Comparada a esses generais eu não era nada, mas não que eu fosse, sempre serei aquela camponesa do Vale de Lorena, mas... com eles aprendi tanta coisa que seria fundamental na minha vida militar, sou eternamente grata ^^, mesmo o Gilles ainda me assustando um pouco ^^’ (***).E não me envergonho em dizer que a primeira coisa que fiz ao conhecer minhas tropas, foi de banir a jogatina e não permitir a presença de mulheres [OFF: É, as prostitutas mesmo] em meio aos soldados, de inicio ninguém gostou disso, mas se íamos lutar pelo nome de Dieu, ao menos tínhamos que manter sua honra.

Orléans 
O último forte francês da época, se a cidade caísse, a França seria derrotada, dentro daquelas muralhas conheci Dunois, ou o Bastardo de Orléans. Um homem digno, tão preocupado com seu povo e ainda assim um exímio guerreiro, como o admirava.

Enviei uma carta aos ingleses, pedindo que se rendessem e fosse embora em paz, claro que não me ouviram. O cerco contra Orléans continuava em pé e assim, meus aliados decidiram um ataque, sem me consultarem.
Quando acordei a cidade estava eufórica com a batalha nas trincheiras de Saint-Loup, todos vocês sabem que não sou um soldado e por isso que só depois de vestir minha armadura, subir em meu cavalo e marchar para o campo da batalha que comecei a tremer, sangue e corpos para todo o lado, o exército francês perdia e eu tinha medo, não por mim, mas pelo significado que aquela batalha teria.
  
Eu acho que me deparei em um daqueles momentos em que o corpo humano esquece a razão e segue suas emoções, pois quando dei por mim estava em frente as nossas tropas, com o estandarte erguido e gritando para eles avançarem...
Flechas caíam para todo o lado, eu implorava que os ingleses fossem embora á salvo e em paz, antes que a poderosa espada francesa os cortasse, e ela estava cortando... e derramando mais sangue. Não há glória em uma batalha, não há glória em fazer vítimas, e não há glória em ficar em pé sobre o sangue misturado de seus inimigos e aliados, mas... ao final da campanha contra Saint-Loup, todos estavam alegres.


Agora, só faltava a Tourelles para acabar com o cerco contra Orléans, fizemos nossos planejamentos, pedimos aos padres que abençoassem nossas tropas, pedi a opinião de meus mensageiros e por fim... nós agimos.
Em meios aos meus gritos de apoios as tropas, os soldados se atracando e os gritos de nossos inimigos me difamando, a dor em meu ombro veio rapidamente, meu corpo cambaleou e ouvi a voz de meus amados amigos gritarem meu nome em desespero, não lembro o que aconteceu em seguida.... mas quando abri meus olhos estávamos longe da batalha, em um acampamento improvisado, haviam pessoas demais a minha volta, a dor ainda estava lá e senti lágrimas escorrerem pelo meus rosto, nunca tive tanto medo na minha vida, mas meus mensageiros estavam ali, e eles me acalmaram com suas palavras gentis.

Só então percebi que ninguém estava mais em combate, eu tinha medo, mas nossa missão vinha em primeiro lugar, com ajuda arranquei a flecha de meu ombro, mesmo escutando os avisos de meus amigos, enfaixaram o como puderam e voltei a levantar meu estandarte. Admito foi engraçado ver a mudança de expressão no rosto dos ingleses ao me verem em pé e viva, e assim nosso ataque continuou. No fim do dia Tourelles era nossa.

E nessa batalha, meu adorado La Hire teve um grande peso de suas costas tirado, Sir. William Glasdale viera a falecer naquele dia. La Hire lhe guardava rancor pela antiga batalha de Agencourt, onde as forças francesas tinham sido massacradas pelos ingleses, La Hire esteve lá e viu Glasdale matar mais franceses do que qualquer outro.
Após isso recuperamos a cidade de Jargeau, Meung e por fim Beaugency.e claro a batalha em Patay, uma batalha formidável, entretanto sangrenta como todas as outras, onde conseguimos capturar o conhecido general inglês John Talbot.(****)

E então nossa próxima missão seria guiar o Delfim a Reims, com Alençon juntamos um exército para nos guiar, seguimos para Auxerre e em seguida Saint- Florentin, onde conseguimos manter um pacto de neutralidade. Depois convenci meu exercito a esperar pacientemente pela desistência de Troyes, meus mensageiros asseguraram nossa vitória pacifica sobre a cidade. Depois fomos a Châlons e finalmente, a tão esperada Reims.

Reims
É uma antiga tradição francesa o rei ser coroado em Reims, e assim aconteceu...

A catedral estava linda, mesmo perante ao cenário frio da guerra, ela brilhava majestosamente, lembro de olhar em volta e ver os rostos de meus amigos mais próximos felizes, parte de minha missão estava finalmente cumprida, e quando o Delfim entrou... foi tão lindo...

A entrega da coroa.... Alençon abraçando seu primo com a capa de veludo azul, costumeira dos reis.... os símbolos sobre seus braços que mostravam seu poder... e a caminhada pela multidão que lhe observava de coração aquecido... tudo tão maravilhoso, lembro de estar sorrindo, de ajoelhar perante sua figura e abraçar em prantos as pernas do meu querido Rei Charles VII.

Paris.
Senti outro choque acertar minha coxa, uma flecha perfurou a armadura e atravessara a carne da minha perna, estávamos tentando recuperar Paris, mas o meu exercito era muito menor do que o que pedi, o Rei não compareceu perante mim e estávamos sendo derrotados, além é claro do meu ferimento agora, a pedido de meus amigos abandonei a batalha para cuidar do ferimento. Eu não queria, mas foi necessário.

Quando pedi para voltarmos ao ataque meu exercito foi desfeito pelo Rei, meus amigos foram afastados de mim e eu só tive uma mensagem de minhas vozes, eu seria capturada.

Consegui juntar alguns fiéis e vencer, e infelizmente, perder algumas batalhas, e então... finalmente, perante uma armadilha, eu fui capturada pelo exército Borgonhês

Au revoir .
  
(*) – Há varias versões sobre o que a Joana mostrou a Charles, eu prefiro que cada um tire sua conclusão sobre isso, e faça uma pequena pesquisa >D.
(**) – O interessante é que até então ninguém sabia da localização da espada, afirmam que Joana sabia onde estava por causa de suas “vozes”.
(***) – Mais informações na terceira parte.
(****) – Achei um texto realmente interessante sobre esse embate, aos interessados que quiserem ler é só pedir.

[OFF: A última parte talvez demore bastante para sair , vou precisar de muitas pesquisas  '-'] 

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Saint Valentin

Bonjour

Então, finalmente chegou o V-Day, e como sou uke uma garota no final das contas, também tenho chocolates a entregar, aí vai:


Primeiro meu nii-san Francis, um Family Choco, um bolinho que eu fiz com ajuda, claro, eu não sou boa com a decoração, então :T [*Harvest Moon feelings*]




Para o nii-chan Sealand, um Honmei Choco, bom você gosta do oceano não é mesmo, a idéia foi minha, mas obviamente não fiz tudo sozinha, desculpe Ç^Ç



Para o nii-san Arthur, um Giri Choco eAe, espere que mesmo você ainda me odiando aceite o chocolate



E bem, agora eu tenho que entregar esses Tomo Chocos para o Jean, La Hire, Alençon, Dunois, Charles VII.... e o Gilles... então... é só isso '^'
[Prometo que vocês vão saber quem são esses tios depois]

*fazendo chover M&M's do céu*
Au revoir

[OFF: eAe Depois faço o post do Sadik]

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Joyeux Anniversaire nii-san e nii-chan

Bonjour !
 
Aproveitando para entregar os presentes do nii-chan Japan e do nii-san Spain, espero que gostem ^^
 
São dois parfums
 
Primeiro para o nii-chan um que tem o cheiro bem doce, espero que goste

E esse é para o nii-san, deixa um leve aroma de tomates, espero que aproveite

 
Au revoir
 

World News - Three

Essa semana tenho apenas noticias fofas e doces para trazer, talvez seja por causa do Valentine Day, que acontecerá dia 14 (World News estará de folga essa semana :T O culpido precisa de uma mão nesses dias e eu tenho chocos para fazer), pois bem aí embaixo estão as noticias cuti-cuti. 8D



Os tomates finalmente viraram molho

Sim, esses dias ocorreu o tão esperado casamento entre o nii-san Antonio e o nii-chan Lovino, foi uma cerimônia tradicional em uma igreja com direito a padre imortal Gilbert, e como padrinho e madrinha o nii-chan Feliciano e a nee-chan Belgium, foi uma cerimônia linda e fofs. O noivo ainda nos mostrou uma antiga tradição de seu país, a de entregar um saquinho com 11 moedas dentro para representar os apóstolos de Jesus (*--*) e a sua relação com a noiva, e entregar a seu parceiro e após a cerimônia tivemos uma bela festa onde infelismente a nee-chan Liechtenstein saiu ferida (mas agora passa bem ^^ /acho) e além de tudo isso o casal e o filho dos dois o nii-chan Argentina fizeram uma cerimônia em pvt privada, que foi di-vi-na. (agente vê tudo do céu :T ) Desejamos felicidades ao casal nosso presente é a chance de espiar o lindo jardim do Éden.... mas não poderão comer nenhum tomate de lá, são as regras :T.
Batata, wurst e pasta vira macarronada ? :T
Boas noticias queridos fãs de GerItas a poucos dias o nii-san Ludwig finalmente pediu a mão do nii-chan Feliciano em casamento, foi lindo minha gente, LINDO *_*.
Agora vamos esperar para ver o casamento dessas pequenas pombas.

O amor está no ar ?
Tenho olhado bastante para a terra e parece que a cada dia mais casais andam se formando ou se unindo mais, até eu tenho um namorado ^///^(embora ainda não entenda como é essa relação :T *insira Jean d’Metz com ciúmes aqui*). Agora as pessoas parecem conversar mais, se reecontrar, cozinhar uma para a outra, dançar, comprarem presentes e virarem escravos......e_ê quem entende ?
Bom de qualquer forma o que será isso ? Influência do V-day ? Quem sabe, só sei que Dieu está feliz, logo todos estão felizes. ^^

domingo, 6 de fevereiro de 2011

La vie de Jeanne - Partie I

Bonjour !

Se vocês não se importarem, gostaria de dividir um pouco da minha história com vocês [pra que não conhece a história da Jeanne :T] pedi a ajuda dos outros (vocês saberão quem são eles ^^).
Bom, dividirei minha vida em 3 fases:
Minha infância
O período em que lutei pela França
E o tempo em que estive presa :T

Bom, se tiverem interesse em conhecer meu passado, é só lerem. ^^
Devo antes de tudo, lembrar uma frase dita pelo mago Merlin antes de meu nascimento, ele dizia que em uma profecia uma jovem vinda de Lorena iria salvar a França. ^^’  
Eu nasci em Domrémy, [não sei se 6 de Janeiro é a data correta então prefiro nem colocar] uma pequena vila perto de Lorena, obviamente na França. ^^
Curiosidade: A cidade de Domrémy teve seu nome mudado, graças aos feitos da Jeanne, passando a se chamar Domrémy-La-Pucelle(*)  
Eu morava com meu pai Jacques d’Arc, minha mãe Isabelle Romée, minha irmã Catherine e meus irmãos Pierre, Jean e Jacques.
Como podem imaginar levávamos uma vida comum de qualquer família da região, exceto os meus hábitos de passar um bom tempo na igreja, falavam para mim que isso não era normal, mas para mim, era maravilhoso. ^^
Aos meus treze anos comecei a escutar as vozes dos mensageiros de Dieu, que me davam bons conselhos e que me diziam que eu tinha uma missão, guiar o Delfim(**) da França, Charles VII. Para a sua coroação.
Eu só tinha treze anos, era óbvio que não poderia fazer nada, uma jovem camponesa nunca poderia chegar perto do Delfim, muito menos o coroar, por isso tentei esquecer o assunto, mas as vozes não deixaram....
Continuei a ouvi-lás, e escutar minha missão, mas somente aos meus dezesseis anos resolvi seguir meu destino.
A vila de Domrémy fora atacada pelos Borgonheses(***), já um tempo a Guerra dos Cem Anos(****) dava indícios da vitória inglesa, os franceses pararam de reagir e a população clamava por um milagre, eu era uma dessas pessoas, se somente um milagre salvasse a França, eu estaria disposta de entregar tudo para aquele milagre acontecesse, e assim fiz....
Logo após o ataque Borgonhês,  fui com  meu tio para Vauncoleurs, único lugar que conhecia onde teria chances de conhecer o Delfim....

Au revoir

(*) La Pucelle – A Donzela, Jeanne ganha esse título após defender a cidade de Orléans (mais informações na segunda parte);
(**)Delfim – Título dado para o sucessor da coroa francesa, do francês Dauphin;
(***)Borgonheses –Os borgonheses mais lembravam mercenários que junto da Inglaterra também atacavam a França nesse período;
(****)A Guerra dos Cem Anos – Já dei uma explicação no Gakuen, mas na segunda parte trarei mais informações sobre ela. :T

[OFF: Essa foi a primeira parte, e obviamente a mais curta pois não tenho muito conhecimento sobre ela, a próxima será a minha favorita, e a terceira e última vai precisar de muitas pesquisas :T ]

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Joyeux Anniversaire nii-san

Bonjour !
Vim para entregar o presente do nii-san dorminhoco. Greece-san.
Vi isso uma vez por aí e achei que talvez gostasse *--*
Lhe desejo muitas felicidades e paz, e que Dieu ilumine seus atos.
Tenha um bom cochilo ^^

Só tinha dessa cor :T
Au revoir

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

World News – Special

Hoje (o que deveria ter sido postado semana passada) o “World News” decidiu pesquisar a fundo a linhagem de nossos irmãos.
Foi um trabalho árduo mas conseguimos reunir informação sobre todos e ainda a árvore da família.
Sadik: Depois vocês me pagam :T


Ela é bem confusa ^^
Sadik: Morra
Mas estamos aqui para esclarecer tudo e mostrar como é a Familia das Colchetas [*apanha pelo nome brega*]

Como podem ver, tudo começou com o Korea, e se seguiu para os casais mais antigos da árvore, Roma&Greece Antiqua e Berwald&Tino, do lado do Roma-san vieram o meu nii-san do S2 e o nii-san dorminhoco, Greece. Minha ligação com o nii-san Francis ? hum....alguma. :T
Do outro lado temos a adoção do nii-chan Sealand (e seu nii-san England que me odeia), o nii-san Sadik e a nee-chan Taiwan.
Logo abaixo vemos os filhos, é os filho do nii-san Sadik :T nii-san Netherlands, que não é filho do Sadik, mas é irmão da Belgium e por isso tá ali, nee-chan Belgium, o morcego Batman(?).
O trio italiano Lovino, Feliciano e Seborga, Cyprus, a filha adotada Seychelles (mais informações depois) e os 11 crocodilos que são filhos deles (?) não entendo :T.
E logo ao lado seus outros filhos, o nii-chan Iceland, seu irmão Norway, o nii-chan Zel e por fim o nii-chan Bulgária, que não parece ser muito bem vindo :T.
Mais ao lado vemos o nii-san Hong Kong.
Abaixo vemos os dois maridos do nii-chan Lovino, Spain e Denmark e ao lado o nii-san Ludwig e seu irmão Gilbert.
E agora mais uma exurada de filhos, primeiro o nii-san Alfred, que só está lá por ser irmão do Matthew (igual ao Netherland), o próprio nii-chan Matthew, o Zea, o polvo Paul, o nii-chan Argentina e outros filhos do Lovi e Spain que não foram revelado (escassez de informação). :T
Ao lado temos os filhos adotados pelo Feliciano e Ludwig, eles são Japan, Belarus, Yao e a nee-chan Liechtenstein, como podem ver o irmão dela está presente, o nii-san Basch, assim como os irmãos da nee-san Belarus, Ukraine e..... Russia.
Logo abaixo temos os filhos do Russia e Yao duas garrafas e um....macaco ?????? E ah, claro, a filha deles, Seychelles.
E do lado, os filhos do Kiku, Yoh e Tamaki, filhos do Francis, Tsunayoshi filho do Feliciano e Lee filho do England (.....Dieu prefere que eu não comente :T).
Bom, esse são os integrantes da árvore, e alguns casamentos estão marcados, o do Argentina com o Japan, e o da Taiwan com o Honk Kong, desejo felicidades a vocês.

[OFF: Espero que esse post sirva para entenderem a árvore :T E já avisando eu não adotei ninguém no ON, então não me chamem de Pai/Vô, ok ? A não ser que seja por consideração]
http://img405.imageshack.us/i/arvoret.jpg/